O tempo é simples: ele passa. Segue em frente, não pára, não volta. Estável, longo e constante, certo como o fim. Não sei se vivemos através dele ou vivemos o próprio tempo, muito menos quanto se passou ou se passou ( ai perguntamos: será que é simples?).
Das horas que contam o meu tempo (as horas contam algo incontável e que não é meu, mas mesmo assim o fazem! Quem é a fera?) não se pode falar muito ja que apenas sabe-se o que nao é (nada se afirma com absoluta certeza), sobrando a infinidade para o que pode ser. Não é remédio, dizem os enfermos, nem ímpeto, dizem os apaixonados.
Doce no amor, amargo na angústia, frio no inverno, quente no verão, é sempre o oposto. É nada. Quem imagina o nada? quem imagina o tempo?
Quando começou e quando termina? não interessa, o tempo não fala. O nada não fala e nem o silêncio é nada!
Bem, é certo: o tempo nos dirá.
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